DCBA.
Danza Contemporánea Buenos Aires | Difusión Cuerpo Arte| Ciudad de Buenos Aires - Argentina
Entrevistas Auto Definidas
Paulo Mantuano
Coreógrafo, director y pedagogo de artes del movimiento quien a finales de Noviembre estará presentando un seminario en Buenos Aires.
(Entrevista en Portugués y Español)
1 - Paulo, contános de vos como persona que transita la danza en Brasil ¿cómo iniciaste este interés por el estudio de las artes del movimiento.
Hoje percebo que meu interesse pela arte do movimento se deu pelo aspecto político. O corpo é a representação legítima do nosso ser e partir dele o comportamento territorial se estabelece no campo das relações humanas e com o ambiente. Acredito que isto tenha se dado pelo fato de, na época, estar envolvido com o teatro enquanto fazia faculdade de Direito, cujo interesse principal era trabalhar com consciência política. Neste período dois pensadores foram muito importantes: Augusto Boal, que retratava, no chamado Teatro do Oprimido, aspectos da vida cotidiana, dando voz as crônicas das pessoas comuns; e Milton Santos, geógrafo, cujo tema principal de seus trabalhos foi sobre o impacto da cultura globalizada e sua desarticulação nas estruturas econômicas internas afetando as estruturas espaciais e culturais do comportamento local.
O diretor do grupo de teatro do qual eu fazia parte tinha uma inclinação pelo o que pode ser entendido como teatro físico, onde as ações físicas e o comportamento nos exigia um investimento num corpo com uma abrangência do sútil ao vigoroso. Desde então fui me inclinando cada vez mais para as questões do movimento. Maurício Junqueira, que era o preparador corporal do grupo, me apresentou Angel Vianna, uma das pessoas mais representativas no Brasil e fundadora da primeira escola de formação em Dança Contemporânea e Expressão Corporal cujo conteúdo principal era a na educação somática. Logo me tornei seu pupilo.Com ela entendi que podemos, como professor corporal, ensinar mais sobre a política do que na própria macropolítica, dando ênfase ao processo de transformação contínua ao que todo ser humano está submetido através do reconhecimento de si como ser único. O impacto inicial de sua escola com seus maravilhosos professores foi tão transformador que abandono a faculdade de direito, o grupo de teatro, o partido político eingresso na faculdade de fisioterapia. O dialogo da formação simultânea em fisioterapia e Dança Contemporânea me fez perceber o quanto aquela influenciou esta. Me especializei em neurologia (um pouco de da infantil através do método Bobath) e traumatologia. Entre pacientes com corpos abalados por condições extremas nos seus aspectos funcionais e de alunos que buscavam a sua expressão pude compreender o milagre e a complexidade do movimento, fui me dando conta de toda beleza que acontece nos movimentos mais simples, e a sua expressão independente de vícios conceituais. E 1992 conheço Bruce Curtis, professor norteamericano de Contato Improvisação, que foi da primeira geração. Bruce é cadeirante, não tem movimento voluntário de suas pernas e muito pouco movimento dos braços. Como a maioria dos professores de contato, se utiliza de práticas da educação somática, e em seu caso, algumas coisas de BMC e Movimento autêntico. Com suas idas e vindas formamos um grupo local para investigação do CI integrado a prática de educação somática e filosofia. Daí por diante não parei de pesquisar movimento. Desde então me dedico a coadunar aspectos da educação somática, práticas corporais espontâneas e da educação tradicional. Compreendo que em matéria de corpo não devemos distinguir saúde e educação.
Hoy percibo que mi interés por el Arte del Movimiento se dio por su aspecto político. El cuerpo es la representación legítima de nuestro ser y a partir de él, el comportamiento territorial se establece en el campo de las relaciones humanas y con el ambiente. Creo que eso sucedió porque, en aquella época, estaba envuelto con el Teatro, mientras cursaba Derecho en la Universidad, cuyo interés personal era trabajar con consciencia política. En este período, dos pensadores fueron muy importantes: Augusto Boal, que trataba, en el llamado Teatro do Oprimido, aspectos de la vida cotidiana, dando voz a las crónicas de las personas comunes; y Milton Santos, geógrafo, cuyo tema principal de sus trabajos es el impacto de la cultura globalizada y su desarticulación en las estructuras económicas internas, afectando las estructuras espaciales y culturales del comportamiento local.
El director del grupo de Teatro del cual era parte, tenía una inclinación para lo que se puede comprender como teatro físico, donde las acciones físicas y el comportamiento nos exigía una investigación en el cuerpo con una intensidad desde lo sutil a lo vigoroso. Desde ahí me fui inclinando cada vez más para las cuestiones del movimiento. Mauricio Junqueira, que era el preparador corporal del grupo, me presentó a Angel Vianna, una de las personas más representativas en Brasil y fundadora de la primera escuela de formación en Danza Contemporánea y Expresión Corporal cuyos contenidos principales eran en la educación somática. Luego me convertí en su alumno. Con ella entendí que podemos, como maestros del cuerpo, enseñar más sobre la política que en la propia macro-política, dando énfasis al proceso de transformación continua al que todo ser humano está sometido a través del reconocimiento de si mismo como un ser único. El impacto inicial de su escuela con sus maravillosos maestros fue tan transformador que abandoné la facultad de derecho, el grupo de teatro, el partido político e ingresé en la facultad de Fisioterapia. El diálogo de la formación simultánea en Fisioterapía y Danza Contemporánea me hizo percibir cuánto aquella ha influenciado en esta. Me especialicé en Neurología (un poco de la Infantil a través del método Bobath) y traumatología. Entre los pacientes con cuerpos abalados por condiciones extremadas en sus aspectos funcionales, y les alumnes que buscaban su expresión propia, pude comprender el milagro y la complejidad del movimiento. Me fui dando cuenta de toda belleza que pasa en los movimientos más simples, y su expresión independiente de los vicios conceptuales. En 1992, conocí a Bruce Curtis, maestro norteamericano de Contacto e Improvisación, que fue de la primera generación. Bruce es invalido, no tiene movimiento voluntario de sus piernas y tiene muy poco movimiento en los brazos. Gran parte de los profesores de contact improvisación, utilizan prácticas de educación somática, y en su caso, algunas cosas de BMC y Movimiento Auténtico. Con idas y vueltas, hemos formado un grupo local para investigar el CI integrado a la práctica de educación somática y Filosofía.
No paré más de investigar al movimiento. Desde entonces, me dedico a coordinar aspectos de la educación somática, prácticas corporales espontáneas y de la educación tradicional. Creo que en materia de cuerpo, no debemos distinguir salud y educación.
2- Has trabajado en varias compañías de danza ¿En que te ha marcado como profesional la experiencia escénica y grupal en dichas compañías?
Tive experiências diversas com vários trabalhos não só na dança mas diversas expressões cênicas, e ao mesmo tempo em várias funções diferentes. Já trabalhei tanto em cena como performer na Dança, no Teatro e no Circo, como preparador corporal e diretor de movimento. Isto me possibilitou ver o amplo espectro de possibilidades das manifestações corporais compreendendo como as linguagens variam dentro das manifestações distintas levando em consideração as propostas estéticas como na relação das mudanças de ambiente cênico que apresentam as suas peculiaridades, como na rua, teatro e Picadeiro. A variação do uso da energia nos artistas é o que tem mais me chamado a atenção, dedicando-me, portanto, a relação entre o pré-movimento e sua execução. De um modo geral todos os diretores com os quais trabalhei; de Circo, Teatro e Dança; todos reclamavam do uso das intensidades de seus artistas e como era difícil encontrar a justa medida que respondesse a exigência daquela ou desta cena. Tem sido um desafio contínuo compreender quais são os fatores que interferem nesta justa medida, as vezes um pequeno ajuste pode arrumar um conjunto de atitudes e comportamentos. Entendo que isto não se ensina, só a experiência e a vivência permite compreender a dinâmica destes diversos fatores e é aonde eu entendo a necessidade do uso da intuição que consegue capturar a lógica de sistemas muito complexos. É inefável mas podemos perceber. e com um conjunto de ferramentas podemos também elencar intuitivamente que sistema atende melhor as necessidades dentro de um processo criativo. Entendo a importância de um conjunto de estratégias cognitivas aliadas a um entendimento intuitivo das relações.
Percebi que a maioria dos processos criativos envolvia o esgotamento dos artistas como ferramenta para driblar recursos viciados ou então muita repetição, e embora entenda a importância destas duas práticas compreendo que a sensibilização possa amenizar este processo tão penoso. Entendo que os processos de improvisação podem nos dar acesso a determinados conteúdos espontâneos presentes nas ações convidando o corpo a atualizar os registro de uma partitura de movimento pré-determinada.
Acho que pelo fato de eu ter formação em fisioterapia e ter convivido muito com prática de educação somática meu foco se voltou para a conciliação entre a saúde, a investigação e o campo criativo. De certa forma a ocupação com o cuidado me levou aos outros dois. Entendo a importância de desenvolver no performer uma capacidade de reconhecimento da autorregulação que nosso corpo possui. Se tiver esta experiência em sua formação é mais provável que ele saiba trabalhar mais com os limites. A delimitação é uma ação importante no campo da transformação, criação ou realização de algo. Reconhecendo nossos limites físico, mental e emocional podemos entender mais a natureza das coisas com as quais nos deparamos e até entender as fronteiras entre o real e imaginário que são muito tênues. Deste modo existe um benefício mútuo tanto para a construção de cenas, como do autoconhecimento e amadurecimento humano do criador-performer.
Pela experiência em tantos grupos, passei a me dedicar aos processos criativos e seu impacto na vida do artista. Podemos lidar com o trabalho da cena, com aspectos sistêmicos dos dramas humanos e físicos entendendo o exercício do desapego que também exige demasiadamente do corpo. O fato de aprender a trabalhar com os limites, consequentes delimitações nos ajuda a dar contorno e achar a tal medida da experiência da presença, assim como seus ajuste quando feito de modo prolongado, pois a cena pode ser a mesma, mas o corpo muda todo dia.
He tenido experiencias diversas con variados trabajos no sólo en la danza como diversas expresiones escénicas, y al mismo tiempo en muchas funciones diferentes. Trabajé tanto en escena como performer en la danza, en el teatro y el circo, como preparador corporal y director de movimiento. Eso me posibilitó ver al amplio espectro de posibilidades de las manifestaciones corporales comprendiendo cómo los lenguajes varían de acuerdo con esas manifestaciones distintas, llevando en consideración tanto las propuestas estéticas como la relación de los cambios de ambiente escénico que presentan sus peculiaridades, como la calle, el tablado y el picadero.
La variación del uso de la energía en los artistas es lo que más me ha llamado atención, y me dedico, por lo tanto, a la relación entre el pre-movimiento y su ejecución. De un modo general, todos los directores con los cuales trabajé - de Circo, Teatro y Danza - reclamaban el uso de las intensidades de les artistas y cómo era difícil encontrar la justa medida que respondiera a la exigencia de esta o aquella escena. Y ha sido un desafío continuo comprender cuáles son los factores que interfieren en esa justa medida (a veces un pequeño ajuste puede arreglar un conjunto de actitudes y comportamientos). Entiendo que eso no se lo enseña, sólo la experiencia y la vivencia permite comprender la dinámica de esos diversos factores y es donde entiendo la necesidad del uso de la intuición que logra capturar la lógica de sistemas muy complejos. Es inefable, pero podemos percibir. Y con un conjunto de herramientas puede también elegir intuitivamente qué sistema atiende mejor a las necesidades dentro de un proceso creativo. Entiendo la importancia de un conjunto de estrategias cognitivas aliadas a un entendimiento intuitivo de las relaciones.
Percibí que la mayoría de los procesos creativos envolvía el agotamiento de los artistas como herramienta para dibujar recursos viciados o entonces mucha repetición, y aunque entiendo la importancia de esas prácticas, comprendo también que la sensibilización puede amenizar este proceso tan penoso.
En mi visión, los procesos de improvisación pueden darnos acceso a determinados contenidos espontáneos presentes en las acciones, invitando al cuerpo a actualizar los registros de una partitura de movimiento predeterminada.
Creo que dado el hecho de que tengo formación en Fisioterapía, y que conviví mucho con la práctica de la educación somática, mi foco se ha vuelto para la conciliación entre la salud, la investigación y el campo creativo. En cierta forma, la ocupación con el cuidado me ha llevado a los otros dos. Entiendo la importancia de desarrollar en el performer una capacidad de reconocimiento de la autorregulación que nuestro cuerpo tiene. Si posee esa experiencia en su formación, es más probable que él sepa trabajar más con sus límites. La delimitación es una acción importante en el campo de la transformación, creación o realización de algo. Al reconocer nuestros límites físico, mental y emocional, podemos entender mejor la naturaleza de las cosas con las cuales nos deparamos y hasta mismo entender las fronteras entre lo real y lo imaginario, que son muy tenues. De este modo, existe un beneficio mutuo tanto para la construcción de escenas, como del autoconocimiento y de la maduración humana del creador-performer.
Por la experiencia en tantos grupos, pasé a dedicarme a los procesos creativos y su impacto en la vida del artista. Podemos lidiar con el trabajo de la escena, con aspectos sistémicos de los dramas humanos y físicos, comprendiendo el ejercicio del desprendimiento que también exige demasiado del cuerpo. El hecho de aprender a trabajar con los límites nos ayuda a dar contorno y hallar tal medida de la experiencia de la presencia, así como sus ajustes cuando es hecho de forma prolongada, pues la escena puede ser la misma, pero el cuerpo cambia todo día.
3 - Estamos en un momento histórico donde el arte se pregunta a si mismo por los significados, como afirma Danto “si hay belleza es porque contribuye a éste” ¿Cómo contribuye tu propuesta pedagógica a la búsqueda de estas respuestas?
Embora entenda como muito interessante e oportuno, não tenho me ocupado muito com a questão da arte pelo fato do comprometimento dos conceitos e manifestações eurocêntricas (se estende aos norteamericanos), assim como os sistemas de poder inseridos nos mecanismos de legitimação das expressões artísticas. Mesmo com esta colocação de Dalto, já vi muitos trabalhos que considero genuínos serem depreciados. Acho muito interessante o que os europeus vem desenvolvendo, sou impactado por elas; sobretudo, todo mecanismo de quebras e ruptura que vem acontecendo desde a virada do século XIX para o XX, do Dadaísmo ao pop-art; e considero toda abertura que temos atualmente influenciado por este período sobre o qual Dalto se debruça.
O foco sobre o qual me ocupo está na captura da inteligência sensível que é um outro tipo de empoderamento. Neste caso influenciado indiretamente por um pensador brasileiro chamado Mangabeira Unger, que fala sobre o colonialismo mental, como a disposição de interpretar nossa experiência e nossos futuros possíveis pelos olhos de ideias trazidas de outros países, e sobre o risco da desorientação que isto cria. Infelizmente considero que todo discurso eurocentrico ainda vem carregado de uma retórica viciada que não tem comprometimento com a realidade mas sim com o poder do convencimento. Acredito que minha proposta pedagógica envolve o fortalecimento da outra face, que seria o campo intuitivo atrofiado pela hipervaloriazação dos aspectos cognitivos mentais. Estou atento ao que e como os afetos são percebidos e como o corpo pode influenciar e constituir valores de modo mais imediato, para assim compreender os conceitos como um elemento vivo e adequado a uma realidade imediata ao qual participamos de modo efetivo, diferente da tendência habitual de utilizar conceitos como parâmetros fixos. Ainda influenciado pelo multinaturalismo como uma expansão do perspectivismo criado pelo antropólogo brasileiro Eduardo Viveiro de Castro, procuro entender o campo, o conjunto de regras e as interações humanas em seus aspectos ritualístico. Todos participamos de uma rede afetiva complexa onde somos eixos de relação, sendo cada pessoa, potencialmente, um modo peculiar de perceber e influenciar o mundo através dos seus modos estéticos.
Aunque lo veo muy interesante y oportuno, no he estado ocupado con el tema del arte debido al compromiso de los conceptos y manifestaciones eurocéntricas (se extiende a los norteamericanos), así como a los sistemas de poder integrados en los mecanismos de legitimación de las expresiones artísticas. Incluso con esta declaración de Dalto, he visto muchos trabajos que considero genuinos como menospreciados. Me parece muy interesante lo que los europeos están desarrollando, me impactan; sobre todo, cada mecanismo de ruptura y ruptura que ha estado ocurriendo desde el cambio del siglo XIX hasta el siglo XX, desde el dadaísmo hasta el arte pop; y considero cada apertura en la que actualmente hemos influido durante este período en el que mira Dalto.
Mi enfoque está en capturar la inteligencia sensible que es otro tipo de empoderamiento. En este caso, indirectamente influenciado por un pensador brasileño llamado Mangabeira Unger, quien habla sobre el colonialismo mental, cómo la disposición a interpretar nuestra experiencia y nuestro posible futuro a través de los ojos de ideas traídas de otros países, y sobre el riesgo de desorientación que esto crea. Desafortunadamente, considero que todo el discurso eurocéntrico todavía está cargado de una retórica adictiva que no está comprometida con la realidad sino con el poder de la persuasión. Creo que mi propuesta pedagógica implica el fortalecimiento del otro lado, que sería el campo intuitivo atrofiado por la sobrevaloración de los aspectos cognitivos mentales. Soy consciente de qué y cómo se perciben los afectos y cómo el cuerpo puede influir y constituir valores de manera más inmediata, a fin de comprender los conceptos como un elemento vivo y apropiado para una realidad inmediata en la que participamos efectivamente, diferente de la tendencia habitual. usar conceptos como parámetros fijos. Todavía influenciado por el multinaturalismo como una expansión del perspectivismo creado por el antropólogo brasileño Eduardo Viveiro de Castro, busco entender el campo, el conjunto de reglas y las interacciones humanas en sus aspectos rituales. Todos participamos en una compleja red afectiva donde somos ejes de relación, y cada persona es potencialmente una forma peculiar de percibir e influir en el mundo a través de sus formas estéticas.
4 - ¿Crees que Latinoamérica está tomando una posición definida y con sello propio dentro de las artes del movimiento dentro del contexto mundial de estas artes?
Sim, estou certo que aconteça, e poderia ser mais preciso sobre isto há três anos atras quando participava do NEPAA, Núcleo de Estudos de Performances Afro Ameríndias. Este núcleo sediado na Faculdade de Teatro da UniRio, universidade pública aqui no Rio de Janeiro, faz um levantamento de tudo que se produz de trabalhos genuínos na America Latina e envolve todo tipo de manifestação. É inacreditável a quantidade de trabalhos genuínos, sobretudo na área de performance, alguns conhecidos fora mas desconhecido em seu país de origem. Isto me faz pensar sobre ações sustentáveis de modo que haja melhor a fruição, sobretudo, internamente. Existe uma apatia dos governos como eco de tantos anos de falta de perspectiva da autonomia cultural, e portanto da soberania, tornando-os incapazes de reconhecer a importância da disseminação de nossa própria cultura como modo de produção comportamental que se reflete diretamente no nosso modo de consumo equilibrando, portanto dependência de trabalhos exportados. Sem investimento em nossos modos de operação artística criamos um círculo vicioso de dependência cultural e, portanto, e econômica.
Por outro lado foi muito bom estar em Londres para apresentar uma perspectiva brasileira Shakespeareana, e testemunhar que os ingressos para assistir Fuerza Bruta no Round Rouse (uma das casas de show mais importantes da europa) estavam esgotados quatro meses antes de sua estreia e o Circolombia esgotado há três. Sei que são trabalhos comerciais e que estão numa outra esfera mas faz parte de uma rede que promove o interesse e a curiosidade de outros trabalhos daquele lugar no mundo.
Sí, estoy seguro de que sucederá, y podría ser más preciso acerca de esto, hace tres años cuando asistía a NEPAA, el Centro de Estudios Afroamericanos de Performance. Este núcleo, con sede en la Facultad del Teatro de UniRio, una universidad pública aquí en Río de Janeiro, examina todo lo que se produce a partir de obras genuinas en América Latina e involucra todo tipo de manifestaciones. Es increíble la cantidad de trabajo genuino, especialmente en el área de rendimiento, algunos conocidos fuera pero desconocidos en su país de origen. Esto me hace pensar en acciones sostenibles para que la fructificación sea mejor, especialmente internamente. Hay una apatía por parte de los gobiernos como un eco de tantos años de falta de perspectiva sobre la autonomía cultural y, por lo tanto, la soberanía, lo que los hace incapaces de reconocer la importancia de la difusión de nuestra propia cultura como un modo de producción de comportamiento que se refleja directamente en nuestra forma de vida, equilibrando el consumo, por lo tanto, la dependencia de las obras exportadas. Sin invertir en nuestros modos de operación artística, creamos un círculo vicioso de dependencia cultural y, por lo tanto, económica.
Por otro lado, fue genial estar en Londres para presentar una perspectiva brasileña de Shakespeareana, y presenciar que las entradas para ver Fuerza Bruta en el Round Rouse (uno de los lugares más importantes de Europa) se agotaron cuatro meses antes de su debut y Circolombia, agotado tres. Sé que son obras comerciales y están en otra esfera, pero es parte de una red que promueve el interés y la curiosidad de otras obras de ese lugar en el mundo.
5 - Desde ya te damos la bienvenida a nuestro país y queremos que nos cuentes ¿cuál es la propuesta que van a transitar las personas que se inscriban al seminario/taller que vas a coordinar los días 20/21 y 22 de noviembre?
O propósito principal do Corpo em Potencia é fazer pontes e criar relações partindo de pressupostos básicos do corpo Humano e o campo relacional ao qual está inserido, entendendo este último como fator que desperta suas potencialidades. Perceber que o desenvolvimento se dá pelos desafios com os quais nos deparamos. Compreender as relações da autonomia do corpo e a volição, as permissões e o calor intencional. Compreender o efeito resultado de cada desafio que promove registros para novos ciclos cada vez mais complexos no nosso aparato sensóriomotor.
Neste seminário pretendo introduzir algumas noções básicas de anatomia, sobretudo os ossos, mais especificamente a caixa torácica e a bacia, e seus aspectos simbólicos. Abordaremos a noção da força gravitacional como constituintes dos afetos básicos. Criaremos uma relação fluida teórico-prático de conceitos como Marcador Somático, Cérebro Trino e sua experimentação. Experimentaremos algumas práticas, técnicas da educação somática, com seu território de possibilidades, desenvolvendo a capacidade de perceber o básico, o essencial, os diálogos, as correlações e características peculiares. Compreender a dinâmica da identidade cinética, a estruturação e o amadurecimento de padrões através do contato improvisação.
El objetivo principal del Seminario Internacional Cuerpo en Potencia, es hacer puentes y crear relaciones basadas en suposiciones básicas del cuerpo humano y el campo relacional en el que se inserta, entendiendo este último como un factor que despierta sus potencialidades. Tenga en cuenta que el desarrollo proviene de los desafíos que enfrentamos. Comprender las relaciones de autonomía y volición del cuerpo, permisos y calidez intencional. Comprenda el efecto resultante de cada desafío que promueve registros de ciclos nuevos y cada vez más complejos en nuestro aparato sensomotor.
En este seminario pretendo presentar algunas nociones básicas de anatomía, especialmente los huesos, más específicamente la caja torácica y la pelvis, y sus aspectos simbólicos. Abordaremos la noción de fuerza gravitacional como constituyentes de los afectos básicos. Crearemos una relación teórico-práctica fluida de conceptos como el marcador somático, el cerebro trino y su experimentación. Intentaremos algunas prácticas, técnicas de educación somática, con su territorio de posibilidades, desarrollando la capacidad de comprender lo básico, lo esencial, los diálogos, las correlaciones y las características peculiares. Comprender la dinámica de la identidad cinética, la estructuración y la maduración de patrones a través de la improvisación de contacto.
Muchas gracias Paulo, les invitamos a todas y todos a participar de esta maravillosa experiencia de tu mano tan necesaria hoy, gracias por tu amabilidad al recibirnos
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INFORMACIÓN DEL SEMINARIO:
CUERPO EN POTENCIA es un conjunto de abordajes corporales resultante de investigaciones en el campo de la educación somática, practicas corporales orientales y afroIndias, las cuales reconocen diversas inteligencias inherentes al cuerpo, coincidiendo y comprendiendo sus aspectos dimensionales en sus extensiones al campo físico (estructural y energético), relacional (activación, valorización y estructura de las memorias) y ancestral (inconsciente sistémico e colectivo).
Cuerpo en potencia es un abordaje corporal con propuestas a partir de la idea de la atención y de arriesgarse a los desafíos.
Días: 20, 21 y 22 de Noviembre de 2019🧞♀️🧚♀️
Lugar: @LaInstalAcción (calle Avalos 1238 PB "2", Barrio Villa Urquiza, CABA) 🤗
Horario: de 10 a 13hs
Sábado 23: proponemos un cierre del encuentro con experiencias compartidas + Jam de Danza y Movimiento, como apertura a la exploración libre.
Lugar: Casa Azul (Barrio San Telmo)
Horario: de 21 a 01hs
OBJETIVOS DEL SEMINARIO🤔
a) comprender la naturaleza de las estructuras corporales y sus peculiaridades como; hueso, nervio y tejidos conectivos;
b) comprender, sensibilizar y reconocer los aspectos afectivos de los contenidos corporales a través de prácticas que combinan el conocimiento de la educación somática y los contenidos de matrices afroamericanas que promueven un diálogo de teoría y práctica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS📚
1. Fortalecer la noción del senso de existencia en el tiempo-espacio.
2. Crear diálogo entre la memoria plástica del tejido conjuntivo y la relación con el sistema nervioso.
3. Introducir y reconocer en cuerpo la noción de “Core”.
4. Reconocer la acción de la gravedad y el peso sobre el cuerpo y sus consecuencias.
5. Explotar las inteligencias innatas del cuerpo, entendiéndolas en su origen biológico evolutivo.
6. Descubrir expectativas externas con el cuerpo y su movimiento, experimentando los conceptos de dirección/ inhibición, pre-movimiento y calor intencional.
7. Reconocer la inteligencia intuitiva del cuerpo reconociendo sus marcadores somáticos.
8. Trabajar nociones de causa y consecuencias a través de padrones y códigos cinéticos.
9. Hacer conexiones del enfoque propuesto con el método del Contacto-Improvisación, denominadas aquí como “Cuerpo en Potencia”.
VALORES E INSCRIPCIÓN💡
Seminario Completo + Jam del Sábado: $2.400
Seminario Completo: $2.300
Un día suelto: $900 (o 2 personas x $1.200)
Jam: $150
CUPOS LIMITADOS (no te quedes sin tu promo)🔐
Para reservar es necesario abonar de un 30 a un 50% del valor del seminario. Es decir un mínimo de $500
FORMULARIO DE INSCRIPCIÓN
https://docs.google.com/forms/d/1DawMlZNC4na7riWlFdqNAVq1fDQ-POTqQFhNHDPuRUU/edit